Amantadina

O texto abaixo foi retirado do livro "Delivered From Distraction" dos Drs. Edward (Ned) Hallowell e John Ratey. A edição do livro a que tive acesso é em inglês e, portanto, tive que fazer a tradução do mesmo. Procurei deixar o mais fiel possível à versão original.
"Foi descoberto que a Amantadina é o que os farmacêuticos chamam de agonista dopaminérgico. Isso significa que a Amantadina estimula a produção de dopamina. O estímulo da produção de dopamina ajuda a aliviar os sintomas da Doença de Parkinson. E mais dopamina também ajuda a aliviar os sintomas do TDAH, mas quando os médicos tentaram prescrever Amantadina a pacientes com TDAH, os efeitos colaterais foram tão severos que a medicação foi abandonada pela maioria.
Entretanto, essa "maioria" não incluiu o doutor William Singer, um neurologista pediatra da Harvard School Of Medicine e o seu colega, Dr. Roger Cohen, um neuropsicólogo.
Trabalhando com Cohen e uma equipe de outros clínicos, Singer desenvolveu um meio de administrar Amantadina que evitou efeitos colaterais. Ele descobriu que as doses recomendadas anteriormente eram muito altas. Usando a forma líquida do medicamento, ele foi capaz de receitar doses de 25mg. O Dr. Singer iniciou o tratamento com 25mg e depois aumentou gradualmente, elevando a dose em 25mg a cada semana até que fosse percebido algum benefício terapêutico.
Ele já tratou 400 pacientes, todos crianças, com Amantadina e obteve excelentes resultados. Há algumas vantagens consideráveis da Amantadina em relação aos estimulantes e outros medicamentos usados no tratamento do TDAH. De acordo com Singer:
- A Amantadina produz um efeito terapêutico suave e uniforme. O seu efeito não acaba ao fim do dia como acontece com os estimulantes. O efeito dura 24 horas, desde que você a tome todos os dias;
- A Amantadina ajuda nas funções executivas. Ela ajuda as pessoas a iniciar suas atividades em vez de ficarem procrastinando. Ajuda os pacientes em sua organização e na administração do tempo;
- Não tem potencial de abuso;
- Não se trata de medicamento controlado, portanto, diferente de medicamentos estimulantes, a Amantadina pode ser receitada por seu médico uma vez e com refis, sem que você tenha que pedir nova receita;
- A Amantadina tem menos efeitos colaterais que os estimulantes desde que seja prescrita uma dose correta. Com a dose certa, há praticamente nenhum efeito colateral como redução do apetite, aumento da pressão arterial ou insônia;
- Ajuda no tratamento dos sintomas da Disfunção da Integração Sensorial, comum em pacientes com TDAH.
Você deve se perguntar: se a Amantadina é tão boa assim, por quê ninguém a prescreve?
É porque o Dr. Singer e colaboradores estão mais interessados em tratar seus pacientes do que em escrever artigos para periódicos médicos. Singer simplesmente não teve tempo de escrever sua extensa experiência na prescrição de Amantadina para o tratamento de TDAH.
Mas ele é uma testemunha totalmente confiável. Dr. Singer tem uma reputação incrível em Boston. Eu confio completamente em sua experiência. Talvez a nossa inclusão dessa experiência neste livro leve a um estudo duplo-cego da Amantadina seguido de um relatório no New England Jornal Of Medicine.
Se isso acontecer, as pessoas devem, finalmente, dar crédito a Bill Singer e seus colegas."
Entretanto, essa "maioria" não incluiu o doutor William Singer, um neurologista pediatra da Harvard School Of Medicine e o seu colega, Dr. Roger Cohen, um neuropsicólogo.
Trabalhando com Cohen e uma equipe de outros clínicos, Singer desenvolveu um meio de administrar Amantadina que evitou efeitos colaterais. Ele descobriu que as doses recomendadas anteriormente eram muito altas. Usando a forma líquida do medicamento, ele foi capaz de receitar doses de 25mg. O Dr. Singer iniciou o tratamento com 25mg e depois aumentou gradualmente, elevando a dose em 25mg a cada semana até que fosse percebido algum benefício terapêutico.
Ele já tratou 400 pacientes, todos crianças, com Amantadina e obteve excelentes resultados. Há algumas vantagens consideráveis da Amantadina em relação aos estimulantes e outros medicamentos usados no tratamento do TDAH. De acordo com Singer:
- A Amantadina produz um efeito terapêutico suave e uniforme. O seu efeito não acaba ao fim do dia como acontece com os estimulantes. O efeito dura 24 horas, desde que você a tome todos os dias;
- A Amantadina ajuda nas funções executivas. Ela ajuda as pessoas a iniciar suas atividades em vez de ficarem procrastinando. Ajuda os pacientes em sua organização e na administração do tempo;
- Não tem potencial de abuso;
- Não se trata de medicamento controlado, portanto, diferente de medicamentos estimulantes, a Amantadina pode ser receitada por seu médico uma vez e com refis, sem que você tenha que pedir nova receita;
- A Amantadina tem menos efeitos colaterais que os estimulantes desde que seja prescrita uma dose correta. Com a dose certa, há praticamente nenhum efeito colateral como redução do apetite, aumento da pressão arterial ou insônia;
- Ajuda no tratamento dos sintomas da Disfunção da Integração Sensorial, comum em pacientes com TDAH.
Você deve se perguntar: se a Amantadina é tão boa assim, por quê ninguém a prescreve?
É porque o Dr. Singer e colaboradores estão mais interessados em tratar seus pacientes do que em escrever artigos para periódicos médicos. Singer simplesmente não teve tempo de escrever sua extensa experiência na prescrição de Amantadina para o tratamento de TDAH.
Mas ele é uma testemunha totalmente confiável. Dr. Singer tem uma reputação incrível em Boston. Eu confio completamente em sua experiência. Talvez a nossa inclusão dessa experiência neste livro leve a um estudo duplo-cego da Amantadina seguido de um relatório no New England Jornal Of Medicine.
Se isso acontecer, as pessoas devem, finalmente, dar crédito a Bill Singer e seus colegas."
Uma ressalva: a Amantadina é um medicamento controlado no Brasil ao contrário do que foi informado acima. Apenas não se trata da receita amarela que regula os medicamentos com risco potencial de dependência.
ResponderExcluirMatéria interessente, continue postando! Mto bom o blog
ResponderExcluirOlá,gostaria que vc lesse esse artigo na íntegra:
ResponderExcluir"Não há testes científicos que comprovem os diagnósticos psiquiátricos(e psicológicos, já que, muitas vezes estes se baseiam naqueles). Não há como provar cientificamente que existe a depressão, a esquizofrenia, o transtorno obsessivo-compulsivo, e assim por diante. Os diagnósticos são feitos com base em um manual estatístico criado por consenso, e não por observações de mau funcionamento do corpo ou “da mente”. Os psiquiatras admitem isso, como pode ser visto no vídeo abaixo.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=APBE5NJO12k&feature=related]
Em um outro vídeo, o Dr. Thomas Szasz também comenta sobre o problema do diagnóstico psiquiátrico. Vejam:
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=uE0mysIHvvg]
Os vídeos mostram como ainda há dificuldades para diagnosticar doenças mentais. Mesmo as inventadas. No entanto, eles somente resvalam em um assunto particularmente importante: a utilização de remédios para cuidar de transtornos ainda não efetivamente comprovados. Dizendo de forma bruta: receita-se remédios para doenças que não existem."
Robson Faggiani,Psicólogo.
Tem esse também,extraído do site CCHR:
ResponderExcluir“Nenhuma afirmação de que existe um gene para uma condição psiquiátrica resistiu ao teste do tempo, apesar da desinformação popular.” — Dr. Joseph Glenmullen, psiquiatra da Escola Médica de Harvard
“... a psiquiatria moderna ainda não conseguiu provar de forma convincente a causa genética/biológica de uma única "doença mental".” — David Kaiser, psiquiatra
“Em quarenta anos, a psiquiatria “biológica” ainda não validou uma única condição/diagnóstico psiquiátrico como uma anomalia/doença, ou como qualquer coisa ‘neurológica’, ‘biológica’, ‘quimicamente desequilibrada’ ou ‘genética’.” — Dr. Fred Baughman Jr., neurologista pediátrico, Membro da Academia Americana de Neurologia
“Todos os psiquiatras têm em comum que, quando eles são apanhados por uma câmara ou microfone, acobardam–se e admitem que não existem coisas tais como os desequilíbrios químicos/doenças, ou exames ou testes para estes. O que eles fazem, na prática, mentindo em cada caso, revogam o direito de consentimento livre e esclarecido de cada paciente e envenená–los em nome do ‘tratamento’ é nada menos que criminoso.” – Dr. Fred Baughman, Jr., Neurologista Pediátrico
“A psiquiatria faz alegações não comprovadas que a depressão, doença bipolar, ansiedade, alcoolismo e uma série de outros distúrbios são, de facto, essencialmente biológicos e provavelmente de origem genética... Esse tipo de fé na ciência e progresso é impressionante, já para não mencionar a ingenuidade e talvez ilusão.” – David Kaiser, psiquiatra
Embora não tenha “havido falta de alegadas explicações bioquímicas para condições psiquiátricas... nenhuma destas foi provada. De todas as vezes em que tais desequilíbrios foram pensados terem sido descobertos, foi mais tarde provado serem falsos.” — Dr. Joseph Glenmullen, psiquiatra da Escola Médica de Harvard
“As teorias são defendidas não apenas porque não há mais nada para tomar o seu lugar, mas também porque elas são úteis para promover o tratamento através de medicamentos.” — Dr. Elliott Valenstein Ph.D., autor de Blaming the Brain (Culpar o Cérebro)
“Não há qualquer teste sanguíneo ou biológico que determine a presença ou ausência de uma doença mental, como existe para a maioria das doenças do corpo. Se este teste for desenvolvido... então a condição deixará de ser uma doença mental e seria classificada, em vez disso, como um sintoma de uma doença do corpo.” — Dr.Thomas Szasz, Professor Emérito de Piquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Nova Iorque, Syracuse
“Eu acredito que até que o público e a própria psiquiatria vejam que os rótulos do DSM não só são inúteis como ‘diagnósticos’ médicos, mas também têm o potencial de causar grandes danos, particularmente quando eles são usados como meio de negar as liberdades individuais, ou como armas usadas por psiquiatras que agem como assassinos perante o sistema legal.” — Dr. Sydney Walker III, psiquiatra
“Nenhum indicador bioquímico, neurológico ou genético foi identificado para o Distúrbio de Déficit de Atenção, Distúrbio de Oposição Desafiante, Depressão, Esquizofrenia, ansiedade, consumo compulsivo de drogas, álcool e alimentos, jogos de azar ou qualquer suposto mal, doença ou distúrbio mental.” – Dr. Bruce Levine, Ph.D., psicólogo e autor de Commonsense Rebellion (A Rebelião do Senso Comum)
“Ao contrário dos diagnósticos médicos que comunicam uma causa provável, tratamento apropriado e também prognósticos, os distúrbios listados no DSM–IV são termos a que se chegou através de consenso entre semelhantes.” – Tana Dineen Ph.D., psicóloga canadense.
Assim como vc,não acredito em cientologia nenhuma.
ResponderExcluirMas será que tudo publicado no CCHR é invenção?
Veja o Blog do Instituto Damião Ximenes e da Rede Humaniza Sus, se vc puder é claro!
Shirley, como você, questiono bastante a psiquiatria. Tenho certeza de que essa especialidade médica é muito mais danosa do que útil, mas por um motivo muito simples: como diagnósticos psiquiátricos são meramente clínicos, ou seja, sabe-se sobre o problema do paciente somente através de seu histórico e não através de um exame de sangue, radiografia, etc, é muito fácil diagnosticar qualquer coisa e já receitar ao paciente algum medicamento, ajudando enormemente aos laboratórios farmacêuticos lucrarem cada vez mais.
ResponderExcluirIsso, no entanto, não significa que transtornos psiquiátricos não existem ou que eles não sejam comprovados cientificamente.
Só pra deixar bem claro a você como isso é claramente comprovado, dou um exemplo bem comum: se a um ser humano for dada uma dieta livre de vitamina B3, em questão de alguns meses, essa pessoa desenvolverá sintomas tipicamente apresentados por pacientes esquizofrênicos, ou seja, consegue-se reproduzir sintomas de um transtorno mental através da interrupção da ingestão de um micro-nutriente essencial ao ser humano. Essa pessoa, mesmo sem nunca ter apresentado nenhum tipo de anormalidade comportamental, vai começar a ter alucinações e paranóia, sintomas típicos de pacientes esquizofrênicos.
Pouco tempo depois de se reiniciar a ingestão regular de vitamina B3, todos os sinais e sintomas desaparecem.
A deficiência de vitamina B3 tem um nome: Pelagra. A pelagra é uma doença também conhecida como a doença dos 3 "D's", porque ela causa dermatite, diarréia e demência.
Um médico canadense chamado Abram Hoffer, falecido recentemente, foi talvez o maior especialista nessa vitamina. Ele conseguiu um percentual de cura da esquizofrenia próximo de 80% somente com o uso de altas doses de niacina, uma das formas de vitamina B3.
Ele levou toda uma vida tentando tornar esse tratamento reconhecido do grande público, mas sem sucesso, pois não é interessante para a indústria farmacêutica que as pessoas usem vitaminas. As vitaminas, por se tratarem de substâncias que ocorrem naturalmente, não podem ser patenteadas e, por isso, são incapazes de gerar lucro.
Toda a minha desconfiança quanto a psiquiatria se deve à influência gigantesca dos grandes laboratórios desde as universidades até a prática médica cotidiana.
Os médicos de hoje são doutrinados a usarem apenas remédios para tratarem os problemas de seus pacientes e não levam em consideração que a maioria dos problemas se devem a um desequilíbrio nutricional. Que as doenças, tanto mentais quanto físicas, podem ser tratadas através da alimentação e da suplementação com nutrientes como vitaminas e minerais.
A Igreja da Cientologia já vem há bastante tempo questionando e criticando duramente a psiquiatria, mas seus ataques são altamente ideológicos e com base científica nula, por mais bem intencionados que pareçam.
Em breve, este blog será atualizado com uma série de estudos de psiquiatria através dos quais você será capaz de se convencer de que a psiquiatria pode ser útil sim, que os transtornos mentais são, de fato, desequilíbrios bioquímicos e que tratamentos que considerem o uso de nutrientes são capazes de promover a cura.
De qualquer maneira, medicamentos podem ser muito úteis, mas para tratar apenas problemas agudos, não crônicos. Não acredito que um tratamento medicamentoso possa ser o que existe de melhor a longo prazo.
Este seu artigo me serviu como uma luz no fim do túnel! Toda minha gratidão!
ResponderExcluiradorei o artigo, muito bom mesmo
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